quarta-feira, 16 de setembro de 2009


Oi People, espero que tenham tido umas Férias à maneira ou que ainda venham a ter antes do Sol começar a perder a força. Hoje devo agradecer ao impulso que me tirou da inércia e me permitiu partilhar um pensamento Flash que tive entre as 17:00 e as 18:00.

Se há quem goste dos prazeres da carne, e não somos poucos, presumo, há também aqueles que de alguma forma, embora reconhecendo as virtudes, a tomem como um extra que apenas deve ser usada q.b.

Sou levado a crer que mais do que os prazeres da carne ou do peixe ou mesmo do picante, que serve para acrescentar ou temperar o que se come, o modo como se cozinha é para mim fundamentalmente uma longa aprendizagem, um constante ousar e test and trial. Tal como num determinado filme, que não me estou a lembrar do nome, em que a cozinheira transmitia os seus sentimentos e sentidos aos cozinhados que preparava e a quem os comesse. Sinto que é "o como" mais do que "o sujeito" desse "como" que valorizo.

A química ou alquimia são segredos que, podendo ser partilhados, não garantem o sucesso da receita; nem mesmo determinados ingredientes proibidos de combinar ou naturalmente complementares passaram de caminhos já trilhados e sem graça para todos aqueles que apreciam aquilo que acho que no fundo nos é dado vivenciar nessas partilhas e não tenham começado agora a sua experimentação. Sou fã da inovação sem no entanto perder o norte quanto àquilo que são os sabores que me guiam os apetites, que sempre à procura de ser concretizados me aguçam o paladar e me deixam captar a essência das coisas.

p.s. - Os ingredientes importa que sejam nobres e que a fome seja negra...


A.r.t.

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