quarta-feira, 2 de setembro de 2009


Onde estás tu? Onde e como vou encontrar-te? Será numa esplanada de uma praça engalanada, num abrigo sem tecto com uma lareira suposta, no avião enquanto fujo no rasto de uma garça, à beira-mar à hora do poente? Serás minha companhia numa cama de tojo manso, estarás à minha espera num bar no porão do céu luarento?

E como saberei que és tu se, enfim, te encontrar? Verei mariposas e pétalas de vento, tocarão harpas em surdina, sentirei o sangue quente a formigar-me pelo corpo todo? Terás um sinal, uma etiqueta para que te possa identificar, um sorriso no olhar, um silêncio para partilhar?

Onde estás tu?


a.r.T.

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