Visto o olhar com a vertigem do sono, calço um ou dois copos bem cheios e corro para a rua antes mesmo de ser a hora marcada. Oh pá não te armes em cavalo de corrida que sinto a sela a deslizar dorso a baixo, tenho mesmo é que apertar o cinto. Oiço o vento e aquele silencio diz-me que mesmo antes de levar com o ar fresco da noite, o desastre espera-me e o seu acidentado amigo, que tarda mas não falha, meto a mão no bolso e vejo que trouxe de facto comigo pouco mais do que ideias, mas não faz mal hoje gasto menos amanha gasto mais, haverá um dia certamente mais selva do que animais ?
A.r.t.
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