terça-feira, 14 de julho de 2009

Pica-pica, pica mas é o...


Um nada bem pior do que todos os "rien, meu filho, rien", que é sem duvida das melhores expressões que invadem o nosso rico Portugal aquando da chegada do Verão, é o que se segue:

Todo aquele vazio que sinto quando oiço um "nade de isto ou aquilo..." faz-me ter reacções espontâneas de uma natureza que procuro apenas descrever como ao mesmo nível do estímulo.
Fico mesmo apreensivo com aquilo que somos, e quanto à verdadeira castração, censura e medo que está em nós - e diga-se que é em nós que devemos cuidar de manter, é que a menor gota dessa matéria gordurosa, polui um volume incomensurável de coisas boas que tendem a ser mais sensíveis do que aquelas que verdadeiramente são merecedoras dessas imposições de limites ou restrições.

Continuam a existir Bestas e essas, que acham e vão mesmo mais longe ao agir em nome de algo que supostamente deverá ser na sua opinião a mais valia das mais valias e aquilo que temos de cuidar mesmo que em sacrifício de tudo o resto, essas bestas sim é que deveria usar mais o filtro em si próprios do que seja lá no que for...

Alguém uma vez me disse que para uma estrela brilhar não tem de eclipsar as outras, mas acho que as bestas não são dadas a conter este tipo de conteúdos e por isso acho que ainda vou ter que gramar com muitas besteiras e praticar também mais algumas, sim não me livro disso, mas ainda bem, pois bem como para se falar de amor nada como o sentir na pele esse estado, o mesmo se aplica às coisas menos elevadas.

Mas antes de sentir a picadela do veneno que todos sabemos que é usado pela cobra nos outros outros animais, quero dizer que o que poucos sabem que a própria cobra não é imune ao seu próprio veneno...


A.r.t.

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