Ainda pior é ter presente que até poderia ser um óptimo inicio de conversa, mas dita a regra que seja o fim da mesma tal e qual um balde de merda e mijo sobre uma mesa farta, digo isto pois na minha "nada" modesta opinião a ignorância alimenta-se de duas coisas, ou de nós o que resulta numa barriga farta de miséria ou numa partilha aberta e franca com o outros.
Acho então que o grande responsável começa por ser esse reconhecimento inglório do que alguns ousam chamar intimidade e eu apenas descrevo aqui como o imenso vazio de possuir algo que não se utiliza ou que simplesmente se instrumentaliza a gosto dos caprichos a que todos nós somos sujeitos. E por também sermos muito conscientes quanto ao nosso lado menos luminoso estar presente sempre a coca do momento certo para agir ou nada fazer, é que nada fazer as vezes resulta ainda melhor como acto de desconstrução do que o próprio acto de desconstruir, perde-se algo ali que seria deveras interessante um dia se ver, que leitura a ciência faria desse acto tão comum no ser Humano.
Enfim o alivio resultante de desempenhar uma parte do todo que é este ciclo de comer e cagar, e que resulta em dois enormes prazeres: um que é o de comer algo delicioso e outro que passa por soltar a tripa sem contenção. É deverás criativo no mínimo e só assim se compreende que tanta merda salta da nossa sanite e da sanite alheia e borre o azulejo das casas de banhos públicos e todos aqueles lugares onde nos recolhemos todos nós mais tarde ou mais cedo, com maior ou menor vigor.
Dou vivas a todos os movimentos ortocólico, gastrocólico e os demais estímulos que ajudam a eliminar tudo aquilo que não absorvemos e que alguns teimam em expulsar de si mesmo sem nada na barriga.
P.S.- A merda não é vilã, e se alguns até a tratam por desconhecida é porque no fundo reconhecem que é infelizmente ou felizmente a graça daquilo com que de mais saudável ousa contribuir para a sociedade.
A.r.t.
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